GESTÃO DE RISCO
Confira o que é gestão de risco e como ela pode evitar problemas no seu E-commerce.
Gestão de Risco para E-commerce
Iniciar um negócio online e ter retorno imediato sobre o investimento, é o desejo da maioria dos empresários que investem no comércio eletrônico. Mas a realidade, muitas vezes, pode ser distinta dos sonhos e desejos de quem está começando. Isso porque mesmo com o avanço tecnológico e das informações, o ambiente virtual e o varejo online, não estão livres de riscos nas mais diversas etapas do projeto.
E para que os ricos sejam evitados e que haja uma forma de serem estabelecidos os procedimentos para prevenção ou mitigação, é fundamental que o varejista desenvolva uma boa estratégia de gestão de risco, considerando todas as variáveis que possam lhe trazer quaisquer dores de cabeça no futuro.
A gestão de riscos consiste na adoção de práticas, estratégias e ferramentas que sejam capazes de monitorar, identificar e reduzir possíveis ameaças ao negócio. Esse gerenciamento permite avaliar os perigos e estabelecer planos de ação para contornar o problema, evitando que ele aconteça. Além disso, é possível utilizar isso como oportunidade para agregar valor ao negócio, já que uma empresa que se preocupa com a gestão de riscos adquire mais credibilidade no mercado.
Para implementar essa medida no comércio online é preciso mapear todos os processos da cadeia, desde fluxos de entrega de produtos, cenários econômicos, datas sazonais, ferramentas de marketing e plataformas do ecossistema. E neste mapeamento entender o quanto uma possível falha pode impactar no desempenho dos processos. Para isso, é preciso que haja um monitoramento constante e a definição das possíveis complicações, perdas diretas de receita, insatisfação dos clientes, ineficiência nas operações e prejuízos à reputação do negócio.
Dentro do varejo online, todas as etapas são passíveis de possíveis falhas e isso torna iminente a possibilidade de um risco se tornar uma crise instaurada, porém, em um exemplo prático, a etapa de pagamentos é uma das que mais necessitam de atenção dos empreendedores.
Um exemplo de prevenção de riscos dentro do processo de pagamentos, é a utilização de um meio de pagamento completo, que possa oferecer segurança nas transações. Esta etapa requer a comunicação entre diversos fornecedores, como bandeiras de cartão, adquirentes, plataformas, o consumidor final e a plataforma de e-commerce, já que qualquer problema nos fluxos pode representar um impacto delicado para o negócio.
Pensando mais a fundo, especificamente nos métodos de pagamentos utilizados, a prevenção de riscos vai mais além. O cartão de crédito ainda é o principal método utilizado pelos consumidores na hora de comprar online, porém é o principal método sujeito a tentativas de fraudes.
Desse modo, é preciso trabalhar com uma análise antifraude para que todas as transações sejam apuradas e que seja verificada a tentativa de fraude e as inconsistências de dados, possam ser brecadas antes de se converterem na fraude propriamente dita. A análise verifica todas as informações relacionadas ao titular do cartão de crédito que está sendo utilizado para a realização da compra, por exemplo. Por isso, para quem está iniciando, ou já tem um pequeno negócio, é fundamental ter uma plataforma de meios de pagamento completa que ofereça um ecossistema seguro.
Em alguns casos os empreendedores buscam uma solução levando em consideração taxas e acaba esquecendo de outros pontos como atendimento, tempo de mercado, ecossistema de parceiros, integrações, que podem gerar outros pontos de risco para o negócio. Enquanto deixa de lado a percepção dos benefícios que estão agregados ao utilizar um meio de pagamento que possui soluções completas para capturar e liquidar a transação em segurança, de forma prática, rápida, conciliada e ainda com suporte de atendimento..
Alguns outros exemplos de riscos que estão presentes no negócio online são: problemas de estoque, avaliações negativas de clientes, problemas técnicos, comprometimento de dados, ataques de hackers e invasão no servidor, problemas com entregas e queda da taxa de conversão.
É importante termos a visão de que nem sempre temos controle sobre o risco, mas ele pode estar mapeado. Um exemplo é quanto ao processo de entrega. O alto volume de vendas em datas sazonais, como a Black Friday, por exemplo, pode acarretar no não cumprimento do prazo de entrega do produto, gerando uma má experiência para o cliente. Mas indo além, esse problema pode impactar negativamente no processo de pagamento. O desacordo comercial, como é chamado, é um dos motivos que resultam em um chargeback - estorno do pagamento realizado diretamente no emissor do cartão de crédito.
Neste caso, a raiz do problema não está nas mãos do varejista, mas precisa estar mapeada, e com um possível plano de contingência, como ter parceria com transportadoras, além de manter o cliente informado sobre todas as etapas da compra e uma comunicação bem próxima.
De modo geral, a gestão e prevenção de risco serve para que um negócio se prepare para conter, controlar e reverter qualquer entrave que prejudique a saúde de seus processos e ocasione perdas e danos irreparáveis.